sábado, 22 de novembro de 2008

Bilma Safari, em Donãna/El rocío

Espanha



em Angra dos Reis

Brasil



Bilma Safari, em Búzios

Brasil



Búzios

Um dos mais falados balneários do Brasil, Armação dos Buzios ou apenas Búzios, é uma península de 8km, rodeada de ilhas e com mais de 20 praias de todos os estilos.

O que já foi uma pequena vila de pescadores, atualmente, é um lugar muito charmoso, onde a maioria dos estabelecimentos são ateliês, pousadas, sofisticados cafés ou rústicos restaurantes e, no interior, faz parte da decoração um retrato da musa Brigitte Bardot, que depois de ter passado pelo lugar na década de 60 atraiu a atenção dos artistas e turistas do mundo inteiro. A cidade recebe correntes marítimas do Equador de um lado e correntes marítimas do Pólo Sul do outro, o que faz com que tenha praias tanto de águas mornas quanto de águas geladas. Entre as principais praias, destacam-se Geribá, João Fernandes, Ferradura, Ferradurinha, Rasa, Manguinhos, Tartaruga, Brava e Olho-de-Boi, esta última reservada para a prática do Nudismo.

Muita gente também passa por um dos mais conhecidos locais de Búzios, a Rua das Pedras. Várias nacionalidades, vários estilos e muita gente bonita faz dessa rua um excelente lugar para encontros e paqueras. Aqui você encontra os melhores restaurantes, bares, discotecas, boates com uma diversidade de pratos, drinks e muita diversão. Para as compras é encontrada uma diversidade de lojas, grifes famosas, boutiques e tudo para satisfazer o turista e a madrugada não tem hora para acabar em Buzios, você sempre encontra alguma coisa para fazer.

A diversão é garantida pelo circuito gastronômico, composto por 126 restaurantes e seis casas noturnas. A cozinha brasileira e internacional é bem representada, há restaurantes italianos, orientais, mexicanos e, como não podia faltar, franceses e argentinos, já que franceses e portenhos são os turistas que mais visitam a cidade. Para quem não quer arriscar, há também boas opções de restaurantes self-service. Não deixe de visitar Buzios, mas venha sempre bem preparado e com tempo sufuciente para conhecer a cidade caso não conheça, pois um fim-de-semana é pouco para esta cidade.

Fotografias Zito Colaço

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Bilma Safari, em Marrocos






Marrocos (em árabe: المغرب, al-Maġrib; em berbere: Amerruk / Murakuc), oficialmente Reino de Marrocos (em árabe: المملكة المغربية, al-Mamlakah al-Maġribiyya; em berbere: Tageldit n Umerruk) é um país localizado no extremo noroeste da África, estando limitado a norte pelo Estreito de Gibraltar (por onde faz fronteira com a Espanha), por Ceuta, pelo mar Mediterrâneo e por Melilla, a leste e a sul pela Argélia, a sul pelo Mauritânia através do Saara Ocidental (território que controla) e a oeste pelo Oceano Atlântico. A capital do país é a cidade de Rabat. Marrocos retirou-se da União Africana, quando o Saara Ocidental foi aceito como membro.


Marrocos, tal como grande parte do Norte de África esteve sucessivamente sob o domínio dos fenícios, do Império Romano e do Império Bizantino até à chegada dos árabes, que trouxeram o Islão e fundaram o reino de Nekor, nas montanhas do Rif, no século VII.

Os berberes, no entanto, assumiram o controle no século XI e governaram, não só Marrocos (agregando-lhe reinos vizinhos), mas também a parte sul da península ibérica, até ao fim do século XII.

Em 1415, Portugal vira os olhos para a África e empreende a conquista de Ceuta e, no século seguinte, a maior parte do litoral marroquino estava nas mãos de portugueses e espanhóis. Ceuta continua sob soberania espanhola até hoje.

Em 1904, na Conferência de Algeciras, a Inglaterra concedeu à França o domínio de Marrocos, cujo sultão tinha contraído uma grande dívida com aquele país da Europa (em troca, a França concordou que o Reino Unido governasse o Egipto). Em 1859, a Espanha anexara Marrocos, anexação essa que terminaria quando o sultão marroquino Moulay Abd al-Hafid aceitou em 1912 o estatuto de protectorado francês.

A seguir à Segunda Guerra Mundial, de acordo com a Carta do Atlântico (assinada em 1941 Winston Churchill e Franklin Delano Roosevelt, em 1941), as forças vivas de Marrocos exigiram o regresso do sultão Mohammed V e em 1955 a França, que já se encontrava a braços com insurreição na Argélia, concordou com a independência da sua colónia, que foi celebrada dia 2 de Março de 1956.

A mudança do controle francês sobre Marrocos para as mãos do sultão e do Partido Independentista Istiqlãl decorreu calmamente.

Em Agosto de 1957, Mohammed V transformou Marrocos em um reino, passando a usar o título de rei. Quando, em 1959, o Istiqlãl se dividiu em dois grupos (um, abrangendo a maioria dos elementos do Istiqlãl, conservador e obediente a Mohammed 'Allãl al-Fãsi, apoiante do rei; outro, de carácter republicano e socialista, que adoptou o nome de (União Nacional das Forças Populares), Muhammed aproveitou a oportunidade para distanciar a figura do rei dos partidos, elevando-o a um papel arbitral.

Tal manobra política contribuiu decisivamente para o fortalecimento da monarquia, como se verificou no referendo de 1962, já com Mulay Hassan, filho de Mohammed V (falecido em 1961), como rei Hassan II, em que foi aprovada uma constituição de cariz monárquico-constitucional.

Um ano após, foram realizadas eleições parlamentares que levaram a conjuntura política a um beco sem saída. Tal facto permitiu a concentração de poderes em Hassan II, como ficou demonstrado na Constituição de 1970, que não sobreviveu a uma tentativa de golpe de Estado, em 1971. Sucedeu-lhe uma outra Constituição em 1972, que só foi implementada efectivamente após outra tentativa de golpe de Estado em Agosto desse ano.

O ano de 1974 marcou o início de uma nova orientação da política de Hassan II, a partir do momento em que Marrocos declarou a sua pretensão sobre o Saara Espanhol, rico em minérios (sobretudo fosfato), pretensão essa que foi concretizada em Novembro de 1975, com o avanço da "Marcha Verde", constituída por 350 000 voluntários desarmados, sobre o protectorado da Espanha, que evitou o conflito e conduziu à assinatura de um acordo em que eram satisfeitas as ambições de Marrocos.

No entanto, muitos têm sido os obstáculos à política marroquina: primeiro, a luta da guerrilha Polisário (Frente Popular para a Libertação de Saguia e do Rio do Ouro), apoiada, quer pela Argélia, quer, mais tarde, pela Líbia, e que recusou, inclusive, os resultados de um referendo promovido por Hassan II em 1981; segundo, a condenação por parte das ONU; e, terceiro, a criação do Saara Ocidental em 1989, que tem obtido o reconhecimento de um número crescente de países.

Em 1994, o secretário-geral das Nações Unidas, Boutros Boutros-Ghali, propôs um aprofundamento das negociações com o objectivo de promover um processo de recenseamento eleitoral o mais completo possível, de modo a um futuro referendo ter uma legitimidade aceitável por ambas as partes.

Por último, é de salientar o papel que Marrocos tem desempenhado no importante processo de paz na Palestina, através de um relacionamento equilibrado entre Hassan II e as partes beligerantes, a Organização de Libertação da Palestina (OLP) e Israel, que permitiu, nomeadamente, o estabelecimento de interesses económicos naqueles países.

Geografia

Localizado no chamado Magrebe, o reino de Marrocos é banhado pelo oceano Atlântico a oeste, e pelo mar Mediterrâneo a norte, e faz fronteira com a Argélia a leste, a sul e sudeste com a Mauritânia. Abrange uma área total de 446 550 km². A capital, Rabat, com uma população de 1 618 700 habitantes (2004), destacando-se também outras cidades, como Casablanca, a maior do país, com 3 741 200 habitantes, Tânger (629 800 habitantes) e Fez (1 019 300 habitantes).

Marrocos caracteriza-se por ser um país montanhoso, destacando-se duas cadeias montanhosas: o Rif, com a orientação noroeste-sudeste, que faz, geologicamente, parte das cordilheiras do Sul da Península Ibérica, e que tem como ponto mais alto o monte Tidirhine com 2456 m; e a Cordilheira do Atlas, no Centro do país, com a orientação leste-oeste, cujo ponto mais alto é o monte Tubkal (4165 m). A leste, situa-se a bacia do Muluya, uma região de terras baixas, semiárida, criada pela erosão do rio Muluya. Mais a leste e a sudeste, encontram-se os altos planaltos, com cerca de 1000 metros de altitude. No Sul, iniciam-se as terras áridas do deserto do Saara.

Demografia

Grupos étnico-linguísticos em Marrocos em 1973.

Em 2003, a população era de 31 689 263 habitantes, que vivem principalmente nas áreas planas a norte e oeste da cadeia do Atlas. As taxas de natalidade e de mortalidade são, respectivamente, de 23,26‰ e 5,78‰.

A esperança média de vida é de 70,04 anos. O valor do Índice do Desenvolvimento Humano (IDH) é de 0,654 e o valor do Índice de Desenvolvimento ajustado ao Género (IDG) é de 0,590 (2001).

Estima-se que, em 2025, a população seja de 42 553 000 habitantes. Os árabes representam cerca de 70% da população e os berberes 30%; todas as outras etnias não chegam a corresponder a 1%. A religião dominante é a muçulmana sunita (99%). A língua predominante no país é a variante marroquina do árabe.

Política

Marrocos é uma monarquia constitucional, com um parlamento eleito democraticamente, mas em que o rei é igualmente o chefe do governo.

Política interna

A aliança de forças políticas que patrocinaram a independência manteve-se no poder até 1958, quando o Istiqlal assumiu o Governo. Pouco depois, o partido dividiu-se em duas facções. A ala esquerda, excluída da administração central, venceu as eleições legislativas realizadas em 1960, tornando-se importante força de oposição ao Governo conservador então no poder. Em 1961, com a morte do Rei Mohammed V, subiu ao trono seu filho, Moulay Hassan, que passou a governar com o nome de Hassan II.

Política externa

Em seu conjunto, a política externa de Marrocos pode ser qualificada de ecuménica, na qual cabem relações, embora frias, com Israel, e bom entendimento com os Estados Unidos, excepto no que diz respeito a diferenças quanto ao Oriente Médio. Além disso, Marrocos vem ampliando o escopo de sua actuação diplomática, mediante a intensificação das relações com a América Latina e o Extremo Oriente – especialmente com a República Popular da China e Coreia do Sul. Mohammed VI está pessoalmente empenhado em diversificar e intensificar a presença marroquina no cenário internacional.

Subdivisões

Regiões de Marrocos.

Marrocos está dividido em 16 regiões (capitais entre parênteses):

  1. Chaouia - Ouardigha (Settat)
  2. Doukkala - Abda (Safi)
  3. Fès - Boulemane (Fès)
  4. Gharb - Chrarda - Béni Hssen (Kenitra)
  5. Grand Casablanca (Casablanca)
  6. Guelmim - Es-Semara (Guelmim) (*)
  7. Laâyoune - Boujdour - Sakia El Hamra (Laâyoune) (*)
  8. Marrakech - Tensift - Al Haouz (Marrakech)
  9. Meknès - Tafilalet (Meknès)
  10. Oriental (Oujda)
  11. Oued Ed-Dahab - Lagouira (Dakhla) (*)
  12. Rabat - Salé - Zemmour - Zaer (Rabat)
  13. Souss - Massa - Draâ (Agadir)
  14. Tadla - Azilal (Béni Mellal)
  15. Tanger - Tétouan (Tanger)
  16. Taza - Al Hoceima - Taounate (Al Hoceima)

(*) As regiões indicadas por asteriscos estão parcialmente ou totalmente localizadas no Saara Ocidental.

Economia

A economia deste país baseia-se na agricultura, nos serviços, na indústria transformadora e na exploração mineral.

A terra arável abrange oito milhões e meio de hectares e proporciona produções de trigo, milho, cevada, citrinos, cana-de-açúcar e algodão, entre outras. A exploração mineral centra-se na extracção de fosfatos no Saara Ocidental.

As principais produções das indústrias transformadoras são os produtos alimentares, os têxteis, os artigos de couro e os adubos. O turismo constitui uma importante fonte de receitas. Os principais parceiros comerciais de Marrocos são: Portugal,França, Espanha, EUA e Alemanha.

Cultura

Um dos grandes eventos de Marrocos é a ultra-maratona na areia, que é disputada no sul do país. Os competidores percorrem 206 quilómetros em seis etapas. Os participantes carregam uma mochila com todo o material necessário, mas só podem beber nove litros de água por dia. Tempestades de areia e bolhas nos pés são os maiores obstáculos. Em 1994, o vencedor foi o russo Andrei Derksen, com dezasseis horas e 55 minutos.

No jantar marroquino, as mesas geralmente não ficam preparadas, pois os pratos são trazidos pouco a pouco. Uma empregada ou um membro mais jovem da família (sempre uma mulher) traz uma bacia de metal com sabão no meio, às vezes feito de esculturas artesanais, e água em volta. As mãos são lavadas e uma toalha é oferecida para secá-las. Os marroquinos têm o costume de beber chá verde com hortelã (menta) e açúcar antes e depois da refeição. Agradecem a Deus dizendo bismillah. Eles comem primeiramente de um prato comunitário, com a mão direita, o polegar e os dois primeiros dedos. No fim das refeições, agradecem novamente dizendo all hamdu Lillah, que quer dizer: "graças a Deus" e repetem o ritual de lavar as mãos.

Desportos

No desporto, teve como grande astro o atleta Hicham El Guerrouj, o mais rápido meio fundista de todos os tempos, detentor de três recordes mundiais homologados pela IAAF: 1500 metros, milha (1609 metros) e 2000 metros.

Feriados

Data Nome em português Nome em árabe Observações
2 de Março Independência عيد الاستقلال
1 de Maio Dia do Trabalhador عيد العمال
23 de Maio Dia da Nação يوما للأمة
9 de Julho Dia da Juventude يوم الشباب
13 de Julho Coroação do rei Mohammed VI يوم تتويج الملك
30 de Julho Festa do Trono L'Aïd el Arch الطرف على العرش
14 de Agosto Dia da Lealdade أيام المعرض
20 de Agosto Aniversário do Rei

Bilma Safari, no Festival Islámico de Mértola